Se você tem por hábito comer batatas fritas nas
refeições, acompanhá-las com um copo de refrigerante e saborear uma taça de
sorvete na sobremesa, cuidado: você incluiu na sua dieta três dos dez piores
alimentos de todos os tempos. É o que diz a nutricionista clínica canadense
Michelle Schoffro Cook, membro da Sociedade Internacional de Medicina
Ortomolecular, que elaborou um ranking das iguarias mais prejudiciais à saúde.
A lista reúne alimentos que, segundo a autora,
nunca deveriam ser ingeridos, por serem ricos em açúcar, gordura e aditivos
químicos. No entanto, para a nutróloga Valéria Abrahão Rosenfeld, do Hospital
Badim, tanto radicalismo não é necessário:
— Essas comidas não devem fazer parte do dia a dia,
mas podem ser consumidos ev entualmente, numa festa ou num momento de lazer.
De acordo com a médica, a ingestão pontual dos
alimentos citados por Michelle Schoffro Cook não oferece riscos. Já a inclusão
deles na dieta regular é perigosa e, em longo prazo, pode acarretar variadas
doenças.
Por isso, é preciso ter atenção sobretudo às
crianças, que costumam consumir as guloseimas da “lista negra” com bastante
frequência.
— Hoje, os principais problemas de saúde infantil são
colesterol alto, diabetes e hipertensão precoces. Há ainda a obesidade, que
implica risco maior de infarto e câncer quando a criança se tornar adulta —
explica Valéria Abrahão Rosenfeld.
Para o nutricionista Marcelo Barros, do Instituto
Nacional de Cardiologia, mais importante do que classificar os piores alimentos
de todos os tempos é incentivar a mudança de mentalidade em relação ao que faz
bem à saúde:
— O maior vilão não é a comida que faz mal, mas o
pensamento das pessoas quanto aos alimentos bons. É preciso mostrar que o
saudável também pode ser saboroso.
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